segunda-feira, 13 de junho de 2011


Que falta faz caminhar pelas ruas vazias dessa cidade pequena depois de um dia curto para tudo o que tínhamos planejado fazer. Que falta faz a areia nos sapatos, os cabelos desgrenhados, as roupas sujas. Que falta faz ter suas mãos tão perto das minhas, seus cabelos curtos e castanhos espalhados pelo travesseiro ao lado do meu. Que falta faz sua risada escandalosa tomando conta dos cômodos, seu reflexo descabelado ao lado do meu. Que falta faz a marca de seus lábios nas xícaras, suas malas bagunçadas pelo chão de meu quarto, seus hábitos que já não são mais tão esquisitos para mim.
Que falta faz ter você por perto, ter seu olhar ao alcance do meu. Que falta faz o ritmo de nossos balanços, o ritmo irregular de sua respiração. Que falta faz o perguntar já sabendo a resposta, o rir sem saber ao certo o porquê, o amar simplesmente por não saber sentir outra coisa.


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