segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A manhã chega raivosa, roubando de minha pele o doce contato do brilho lunar. Roubando de minha nuca o frescor da noite, e revelando em minha fronte gotas de suor. Mas a maior de todas as revelações que a manhã me entrega, fresca e jovem, são as memórias curtas de sonhos longos. Dos olhos azuis que roubam-me o fôlego, dos dedos finos que desfilam por minha espinha, e dos lábios que umedessem meu pescoço. Levanto em um salto, e espero pela próxima madrugada em que meus olhos revelem as imagens que por trás esconde, e minha mente revele amores que nunca senti.

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