sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Livre.

As patas sujas, virgens do contato de ferraduras, virgens de qualquer contato com os demônios que vivem entre toda aquela sujeira urbana, correm pela relva alta. As crinas, compridas e desgrenhadas, balançam com o movimento. Empina o rosto de olhos negros, expressão jovem, de felicidade livre e pura, à exposição do sol fraco e do vento forte. Relincha, e se soubesse sorrir, sorriria.

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