As patas sujas, virgens do contato de ferraduras, virgens de qualquer contato com os demônios que vivem entre toda aquela sujeira urbana, correm pela relva alta. As crinas, compridas e desgrenhadas, balançam com o movimento. Empina o rosto de olhos negros, expressão jovem, de felicidade livre e pura, à exposição do sol fraco e do vento forte. Relincha, e se soubesse sorrir, sorriria.
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