quinta-feira, 6 de agosto de 2009

não sei, realmente.

Não sou mais tão segura com as palavras que escrevo, elas não conseguem mais ter sentido, nada consegue ter sentido, e isso acontece já faz um tempo.
Eu passei madrugadas inteiras procurando uma música, uma simples música que dissesse o que eu sinto, só pra saber que isso é normal, mas como seria? Eu não sou normal, nunca fui e nunca serei, e meus sentimentos assim também serão, acredito.
O problema é que eu não sei o que eu sinto, não exatamente, e talvez por isso não saiba explicar, e talvez por isso minhas palavras sejam apenas mais palavras, mais mentiras.
Eu queria poder explicar o que eu sinto, eu queria muito, eu queria entender, tentarei então. Sinto-me feliz com qualquer coisa, fico feliz todo tempo, sorrio por dentro, mais por dentro do que por fora, sorrio verdadeiramente. Sinto-me triste sem motivo, ou talvez crie motivos, mas sinto-me triste porque você não parece se importar tanto comigo quanto eu me importo com você, mas isso é mentira, porque algo sempre me diz que você se importa.
Sinto-me perdida, e sinto-me mais perdida por gostar de ter me perdido. Sinto-me louca, apaixonada, borboletas no estômago. Mas eu não falo de uma vontade louca de beijar, de amar, e essas coisas comuns em romances, eu quero abraçar, eu quero rir, eu quero chorar, eu quero tirar fotos feias na neve, eu quero me sujar com chocolate e rir, rir, rir, eu quero um romance mais verdadeiro que qualquer um, eu quero um amigo. Não falo de qualquer amigo, eu o quero como amigo, eu quero conhecer toda vida dele, e abraçá-lo quando ele chora, e sorrir com ele quando está feliz, e dividir chocolate quente, e fazer coisas comuns, que com ele seriam as melhores.

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