terça-feira, 21 de junho de 2011

Nasci para os romances de gaveta, daqueles que você escreve e não compartilha com ninguém. Nasci para as despedidas, para deixar todos para trás, sem motivo para a partida, sem razões para voltar atrás. Nasci para partir corações, sobre tudo o meu. Nasci para o egocentrismo, para o platônico, para a solidão de um beijo no ar, para o "se" e não para o “é”.
Se eu tivesse ficado... Se eu tivesse suportado... Se eu tivesse amado... Se eu tivesse tentado... Se você fosse diferente... Se eu fosse outra pessoa... Se eu acreditasse em todas essas coisas... Se fosse ela, não eu.

3 comentários:

  1. "O trem que chega
    É o mesmo trem da partida
    A hora do encontro
    É também de despedida".
    Adorei suas palavras...tão sincera...tão 'você mesma', tão longe dos olhos e ao mesmo tempo tão perto do coração. Adorei! Beijos, minha querida. Au revoir.

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  2. Eu sou tão assim também. Li agora mesmo em um outro blog um texto sobre o "quase" e agora venho aqui e encontro o "se". Meu coração morre aos poucos por saber que me identifico com eles, sabendo que nunca tentei, fiquei no "se" esperando o "quase", mas com o infinito desejo do "é".

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